Nesta segunda parte da conversa, José Maria Pimentel, Patrícia Fernandes e Miguel Vale de Almeida aprofundam a discussão sobre política identitária, o papel das redes sociais na radicalização de opiniões, e medidas como cotas de género e raciais, comparando a situação em Portugal com a de outros países. Abordam a ascensão da direita radical, a questão da imigração, e o debate em torno do género como construção biológica ou social, além do papel da escola na reprodução de desigualdades. Discutem ainda a importância da linguagem, a apropriação de insultos como termos identitários, e a necessidade de relativizar as reivindicações atuais, comparando-as com movimentos históricos como o feminismo e o movimento operário. A conversa explora a dificuldade de compromisso no paradigma identitário, a materialidade da cultura, e a importância de impedir a discriminação e garantir a igualdade de oportunidades, concluindo com reflexões sobre a necessidade de defender os grupos que serão atacados pelo triunfo da extrema-direita e sugestões de leituras relevantes.
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