Este episódio explora a possibilidade de Portugal enviar tropas para a Ucrânia, no contexto de uma cimeira em Paris que discutiu a criação de uma força multinacional para garantir a segurança do país. Contra o pano de fundo da guerra na Ucrânia e da recusa da Rússia em recuar do território conquistado, a discussão centra-se na natureza desta potencial missão militar, que não se pretende uma missão de paz tradicional, mas sim um apoio a longo prazo e um obstáculo à agressão russa. Mais significativamente, o Major-General Vieira Borges destaca a necessidade de um acordo de paz antes do envio de tropas, enfatizando os riscos de forças muito próximas da linha de contacto. Por exemplo, a Croácia expressou reservas, argumentando que uma força de paz sem o consentimento da Rússia não é viável. Em relação à posição portuguesa, o General Borges explica que o envio de tropas dependeria das necessidades e capacidades de Portugal, focando-se em áreas de competência como unidades modulares e apoio aéreo. Finalmente, a discussão abrange a possibilidade de recrutamento em Portugal, contextualizada dentro de um cenário de rearme europeu e de uma nova ordem mundial, destacando que a decisão final é política e não militar.
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